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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Um novo bebê para amar

Emília chega em setembro. Com a primavera.
Um dia a gente acha que, finalmente, se livrou das obrigações das crianças, suas dificuldades, suas exigências. Então a gente se sente um pouco mal com isso - e nos descobrimos presos, mais uma vez, pelas necessidades dos nossos netos.
E pelo seu amor.
Mal você guardou o último ursinho de pelúcia no baú, e ele já precisa ser tirado de novo.
Que tal ser avó?
Um pouco estranho?
Parece realmente esquisito que seu filho esteja ali, sentado, com um nenem dele próprio no colo. Mas é bom. Uma espécie de bonificação.
Aquele arfar de espanto, aqueles gritinhos de prazer, aqueles suspiros de deleite, perdidos há tanto tempo, quando seus filhos ganharam experiência - lhe são subitamente devolvidos pelos netos. Aquilo que parecem ser as mesmas mãozinhas agarram as suas puxando você de uma coisa empolgante para outra - "Olhe! Ah!, olhe! Vamos!
Quando você está se achando "caidaça" e pronta para o depósito de ferro velho, aí chegam os netos e lhe devolvem a juventude, embrulhada para presente.




Vamos lá vovó - de pé. Você está começando tudo de novo.
'FELIZ DIA DAS MÃES A TODAS VOCES"

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